domingo, 30 de agosto de 2009

Koca

Elas são irmãzinhas, não de sangue, mas porque estão sempre juntinhas, uma amparando a outra. A Susi não tem um ano, é a de pêlo escuro, e a Koca tem em torno de 10 anos. A Susi é ativa, brincalhona e excelente cãozinho de alarme, a Koca não sai da cama, dá uma uma voltinha para fazer suas necessidades e passa o dia deitada, só observando as brincadeiras dos demais. Elas perderam seus donos em um acidente recentemente, mas uma pessoa da família compadecida com a situação das duas está custeando suas despesas de alimentação, hospedagem e a esterilização da Susi. Infelizmente seremos obrigadas a separar as duas, mas na esperança de que alguém se comova colocamos as fotos das duas, ficaríamos muito felizes se elas fossem adotadas juntas, e elas com certeza também! A Susi tem um lindo pelinho "arame" pois é mestiça de Schnauzer, Koca é mestiça de Lhasa, de cor creme.


A separação acabou acontecendo pois a Koca foi embora, não aguentou a saudade dos donos. Alguns dizem que foi encontrá-los. Também achamos que aconteceu isto pois ela deixou de comer assim como se desistisse de viver. Porém a Susi ainda procura uma família para ampará-la. Esta foi a última foto da Koca.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mini Gatinha

Essa filhotinha foi trazida pela Rosa do Capa dia 07/03/09. A Zulma me pediu se poderia ficar com ela.
Chegou ainda com o cordão umbilical e mamava 3 a 4 gotas a cada hora.
Durante 13 dias ela foi se desenvolvendo e eu já acreditava que conseguiria salvá-la, apesar do veterinário ter me avisado que seria quase impossível.
Depois de já estar com os olhinhos abertos, reconhecer minha voz, acariciar meu queixo, ela repentinamente parou de mamar, a temperatura do corpo baixou e em dois dias morreu.
Tudo que era possível o veterinário e eu fizemos, mas não adiantou. Morreu no meu colo bem devagarinho.
Até agora sinto a perda desse ser tão pequenino de quem tiraram a chance de mamar ao menos uma vez em sua mãezinha.
Se sobrevivesse já tinha uma família a sua espera. Mas o tempo que esteve comigo recebeu o carinho e amor de todos nós.
Quando há chance de darmos uma vida digna a para um ser táo frágil a frustração e dor com sua perda é imensa.

domingo, 14 de junho de 2009

Carazinho

Esse lindinho é um anjinho... está na casa de um voluntário muito carente que o encontrou sozinho na estrada de Carazinho-PF. É pequeninho, tipo linguicinha, miudinho e muito, muito amoroso! Se aconchega no colo da gente e fica quietinho. Está bem de saúde, pêlo liso e mesclado de cinza, preto e caramelo. Ele não poderá ficar com essa família que o encontrou porque o local é muito pequenos para todos os cães que já tem. A castração será garantida pelo Amigo Bicho.

Morreu de parvovirose antes de encontrar um novo lar.


domingo, 7 de dezembro de 2008

Herói

Este gato pareceu na frente da casa da vizinha, urrando, uns miados terríveis!
Ela me chamou, pois entendeu do que se tratava, ele estava arrastando os ossinhos da pata dianteira no chão.
Com orientação da Dra. Daniela, por fone, dei um sedativo, fiz limpeza e aplicamos antibiótico, e medicação pra dor, tramadol, por ser tarde da noite, lefvaríamos somente pela manhã ao hospital veterinário, provavelmente para amputação total do membro.
Ele mora aqui na vizinhaça, há muito tempo, foi o pai de todos os filhotes da Madona, arrisco, jamais permitiu aproximação, é gordo e lindo. Está pele e ossos!
Depois do trabalhão pra tirar as larvas, aconcheguei ele em paninhos de lã, e com o braço envolvido em um bom curativo, depois da ferida bem limpa. Ele me olha com um olhar de gratidão, e mia de uma forma diferente, miados de agradecimento?? Eu não sei...
Deixei dentro do carro, não tenho onde por, perto dos cães estressaria demais ele!
Quanta dor, quanto sofrimento, e veio buscar ajuda em quem?? Que coisa, que vida! Qtos dias andava pra lá e pra cá e as pessoas nem deram bola!
Mesmo amortecido de tanto remédio, ainda tentou comer ração, desesperado de fome! Um bicho que vivia da caça pra se alimentar, na maioria das vezes, agora sem pata!
...e me dei coonta de uma coisa ! Semana passada, não lembro o dia, mas mais de uma semana, encontrei o imundo do vizinho da frente no balcão de uma agropecuária... adivinha comprando o que?? Chumbinho!!!!
Fecho o raciocínio... eles atiraram nele, acertou na pata que apodreceu, e virou nisso aí, fechou o tempo da compra com o estado do bicho!
gente infeliz, desgraçados!!





















O Herói, não resistiu à cirurgia, a gangrena estava na paleta, e em outras regiões do corpo já tinha sinais da infecção também.
Ele foi anestesiado e não voltou!
Estou revoltada, pois sei quem foi o desgraçado que fez isso!
Pobrezinho, ainda tentou se alimentar, não dormi nada levantei umas 5 vezes e fui no carro vê-lo, ele ronronava e miava pra mim!
Não consigo aceitar que nossos esforços são em vão! Não entra nada na cabeça desta gente??????
Só espero que exista mesmo um lugar reservado para eles em outro plano, sem dor, sem tristeza, sem abandono!
E ao mesmo tempo fico um pouco conformada, pois passou pelas minhas mãos, e teve carinho, aconchego, não morreu sozinho, abandonado nos campos... e se foi nas mãos de dois profissionais
Mais um que pecisei providenciar o descanso, foram tantos, tantos que já me perdi nas contas, várias e várias vezes só assim, um pouco de carinho, uma troca de energia
e depois eles se vão!
O cheiro ainda esta em mim, não vou esquecer tão fácil!
Diane.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Essas duas garotinhas são super poderosas porque alguém as jogou na rua e elas estavam apavoradas e famintas quando foram encontradas. Elas estão em um lugar provisório e prontas para serem adotadas. Foram desverminadas e estão sem pulgas, e a castração está garantida, só falta encontrar um bom dono para irem para a nova casa - São a Florzinha e a Lindinha, estão com 3 a 4 meses e serão pequenas depois que crescerem.

... esta é a história de junho de 2008... agora, mês de outubro...

...a pretinha morreu de cinomose e a branca está viva, mas sequelada. Está na pedreira e passa os dias sozinha dentro do canil improvisado. Ela vem correndo encontar quando a gente chega, é meiga e carinhosa, e adora carinho. A sequela é um tremor (mioclonia) em um dos membros anteriores e quando há muito barulho ela fica estática pois há muito movimento lá. Recebe comida uma vez por dia pois a voluntária faz o que pode indo até lá só para alimentá-la, pois ninguém o faz. Precisa de uma pessoa especial que queira uma cadelinha especial. Ela sofreu bastante com a doença mas está viva e não há mais perigo de contaminação nem de transmissão da doença, mas por causa disso será doada após conversarmos com quem estiver interessado, para conhecê-la bem e amá-la como ela é, pois é uma vencedora. Ela merecia estar em cima de almofadas e ganhando muito carinho!

ADOTADA.
Pessoal, adivinhem só... a Cléo, nome que a branquinha recebeu, foi para a casa de uma voluntária e acabaram se apaixonando uma pela outra, então ficará com ela. A Cléo está dormindo na cama com sua nova dona (era o que precisava) e com certeza está enchendo a casa de alegria e de vontade de viver, depois de tudo que enfrentou.

24/11/08 - A amadinha Cléozinho, super poderosa, morreu a tardinha, nos braços das voluntárias que a acolheram, que estão inconsoláveis.
Fazia poucos dias que ela foi morar na casa delas e só precisava de um cantinho aconchegante, amor e carinho, para partir em paz!





terça-feira, 30 de setembro de 2008

Pracinha

Na tarde do dia 22.09.08 o Projeto Amigo Bicho resgatou o cãozinho das fotos.
Ele foi violentamente agredido por outro cão com o triplo do seu tamanho.
E ficou por duas horas aguardando atendimento se arrastando no chão da praça do Hospital da Cidade.
Só foi possível ao Amigo Bicho socorrer o cãozinho porque a pessoa que o acudiu se comprometeu em pagar todas as custas do atendimento clínico e cirúrgico que ele terá de ser submetido (houveram fraturas de fêmur e luxação da coluna) e também do combustível para o transporte até o Hospital Veterinário da UPF, e por sorte tínhamos um voluntário disponível naquele horário.
Está internado e passará um bom tempo por lá, assim que se recuperar já tem casa de passagem, mas nescessita de um lar definitivo e um dono responsável que não permita acesso a rua.
Ele é macho, jovem, de porte pequeno, muito parecido com pinscher.

COMUNICADO!

Amigos!
Com muita tristeza comunicamos o óbito do cãozinho "Pracinha".
Recebemos hoje a tarde a ligação do Hospital Veterinário comunicando o acontecido.
Ele estava internado no HV pois havia sido violentamente atacado por um enorme cão, teve fraturas nos dois ossos do fêmur e luxação de coluna e estava aguardando o momento das cirurgias as quais necessitava ser submetido, de dois dias pra cá parou de se alimentar e muito debilitado veio a óbito.
Descobrimos alguns dias depois que ele era um cãozinho de rua, e vivia na praça do Hspital da Cidade.
Agradecemos imensamente ao Dr. Everton que o atendeu com muita atenção e carinho e dedicou-se a cuidá-lo com extremo zelo. E também à pessoa que de bom coração nos proporcionou a possibilidade de resgatá-lo pagando todas os custos.
Abraços:
Diane Tauffer
30.09.08



segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Doroti

Amigos!
Ontem, logo após deixar o "pracinha" internado no HV, precisei tomar uma triste e dolorosa decisão, em conjunto com as veterinárias que atendiam a nossa Doroti ( fotos em anexo).
Optamos por fazer eutanásia.
Ela sofria de uma cardiopatia irreversível, sofria tanto de falta de ar, que duas ou três vezes ao dia precisava de oxigênio, e por pouco não perdia os sentidos ou morria asfixiada.
Ela foi encontrada, numa noite chuvosa de sábado, há uns seis meses atrás, enroladinha na beira da pista de uma rodovia, se um carro saísse para o acostamento, ela seria fatalmente atropelada.
Preocupada com a tosse que não cedia, e ela tendo permanecido por dois dias em uma casa onde não havia cães, encaminhei a Doroti ao HV. Ficou internada na CTI todos estes meses, numa gaiolinha pequena demais para poder se movimentar o suficiente, nem mesmo aos passeios ela podia se submeter, passava mal.
Fizeram tudo o que puderam. Experimentaram diversas medicações, nada resolveu.
Idosa, doente, nem ao menos um atrativo, algo que encantasse alguém..quem iria querer a coitadinha?! e para onde levá-la? Infelizmente é assim, precisamos agir com a razão, e deixar nossa emoção de lado, optar pela frieza, pondo o amor incondicional que sentimos em xeque.
Carinhosamente me desculpei e me despedi...ela me olhava sôfrega, enfiada naquela gaiolinha que foi seu lar por tanto tempo!
Com lágrimas nos olhos voltei pra casa, na esperança de que um dia, mesmo que seja num futuro distante não sejamos nós que tenhamos que tomar estas decisões, que os que se dizem donos façam isso eles mesmos, com dignidade e respeito e com a mesma coragem que me é necessário arranjar, ás vezes as pressas.
Ela foi abandonada por ser idosa e muito doente, e por estes mesmos motivos eu autorizei sua morte. Morte digna, descanso...mas morte.
Peço a Deus às vezes um pouco mais de covardia, aquela de ir embora e deixar um atropelado, um agonizante, um filhote... ele nunca me atendeu, e pelo jeito não vai atender jamais!
Adeus querida amiguinha, espero que exista mesmo pra vocês um local de paz, muito diferente deste mundo repleto de pessoas egoistas e insensatas, em que vivemos...
Muito obrigada às veterinárias Luciane Melatti e Heloisa Barcellos, pelo carinho, respeito e dedicação com que cuidaram da pequena Doroti.

domingo, 14 de setembro de 2008

Socorro

O cão da fotos é o Socorro. Ele foi eutanaziado hoje, dia 03/09/08. Cinomose e sarna demodécica.
" Era julho, uma chuva fria caía, estavamos eu e a Solange levando a Potira (pulmão de sua dona, sem ela a Solange não respira!) ao retorno no veterinário, com uma cirurgia recém-feita. Seu marido Luis André nos liga apavorado com a situação de fome e miséria de um pobre cão sarnento, extremamente sarnento. De imediato decidimos encaminhá-lo, não havia como e nem onde alojá-lo, perambulamos por diversos locais, ninguém o aceitou...
Então estes meus queridos amigos, apesar de todas a dificuldades em cuidar e alimentar 22 cães (são tratados todos como filhos dos dois) se prontificaram a custear parte das despesas do tratamento do pobre cão!
Ele permaneceu internado no Hospital Veterinário desde o início do mês de julho. Tratamento complicado, uma sarna demodécica dificílima de tratar. Seu organismo debilitado pela fome não reagiu aos tratamentos oferecidos, e ele passou a definhar, veio então a doença mais temida, alguns protetores nem falam o nome cruel da virose que assombra principalmente os abandonados, a maldita cinomose.
Foram quase dois meses internado, com atendimento da melhor qualidade, e se por acaso recuperasse um pouco a aparência de cão, mesmo assim corria o risco de algum dia a sarna visitá-lo impiedosamente. Assim, quem o tivesse adotado dificilmente pemaneceria com ele, e mais uma vez o abandono poderia fazer parte de sua triste vida.
Eutanásia. Considero a melhor alternativa em um caso assim, humanitária e indolor, seu sofrimento teve um basta, ficaria sequelado totalmente, estava praticamente em estado vegetativo. Dói na alma quando tomamos uma decisão destas em conjunto com o profissional responsável pelo animal, dolorido mas necessário! quem sabe esta foi a única dignidade que este ser teve em sua existência...a morte digna por eutanásia!
Não esquecerei tão facilmente, tudo o que passamos na tentativa de salvá-lo e o olhar deste animal sobre a mesa de atendimento, louco de fome e as feridas sangrando, ele parou por alguns instantes, seus olhos nos meus...muito obrigado! Eu entendi e fico grata por ter tido a oportunidade de dar um mínimo de dignidade a um ser tão mal-tratado e humilhado.
Meus sinceros agradecimentos ao Dr. Sergio Messina, que com muito respeito e consideração, se despediu dele por nós, energizou e deu o descanso que este pobre animal tanto precisava."
Diane.



quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Maria do Céu

Eram 23:45h aproximadamente, um sábado frio e chuvoso quando essa garotinha andava sozinha pela beirada de uma estrada de chão embarrada e afastada da cidade. Não havia sinal de sua mãe ou dos maninhos, nem casa por perto, só escuridão. Mas o anjo da guarda é valente e fez com que alguém do Amigo Bicho a encontrasse e por sorte ela está saudável, já foi desverminada, come ração e brinca bastante. Tem 2 meses e está esperando uma família para adotá-la. Será castrada logo que fizer 4 meses, mesmo se estiver na casa dos novos donos.


...ela foi amada e guardada como o seu dono que a jogou fora não fez. Mas a força dessa negligência deu resultado e ela adoeceu. Recebeu todos os medicamentos que foram necessários, uma cama macia, calor, comida, carinho, mas a doença foi maior. Abreveamos sua curtinha vida mas sem nunca ter desejado isto. Sim minha querida, você foi muito importante para nós.
Gisele.



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Gabi

Há 3 anos a nossa amiga Dóris resgatou esta coisa linda em total abandono e em estado lastimável. Recebeu tratamento, foi castrada, e ficou na casa de uma voluntária. Certo dia um casal de "amigos" viu a Gabi, se apaixonaram por ela, e resolveram adotá-la. Foi uma festa, ela dormia até mesmo na cama deles, era tratada como a filha deles, frequentava petshop para tomar banho, sempre perfumada e de fitinha na cabeça! Adorava passear de carro pra lá e pra cá!

Daí tudo mudou, o casal se separou, a esposa foi embora e não ficou com ela. Ele ficou com a Gabi, porém frequentemente era vista na rua. Alguns dias depois o dono nos comunica que vai embora de Passo Fundo e a cadela estava sobrando. Precisávamos encontrar um lugar para ela e pedimos que o dono ajudasse a custear a manutenção enquanto não encontrávamos uma nova casa. O que ele fez? Foi embora e deixou a cadela abandonada na casa vazia. A cena era de chorar! Ela triste vagando em volta da casa esperando por ele, toda suja, com o pêlo emaranhado e crivada de pulgas! Só não passou tanta fome porque uma vizinha alimentava e deixava ela se abrigar em seu pátio quando chovia!

Gente! Que prioridades tão grandes tem uma pessoa, para agir deste jeito? Descontar suas frustrações em um ser sem culpa e sem defesa. Ignorar tanto assim tudo o que ela era para ele. Pode-se imaginar o que passam os filhos então quando isso acontece, já que era este o tratamento que a cadela recebia. Hoje ela está abrigada provisoriamente numa casa cheia de dificuldades, com prioridades, filhos, criança pequena, pouco dinheiro e só 40 animais para cuidar, e mesmo assim tendo lugar para dedicar a ela também porque esta é uma pessoa com o coração maior que mundo. É engraçado como podemos nos enganar com as pessoas, já os cães nunca nos enganaram! A Gabi espera alguém que a adote.

Ela estava na casa de uma voluntária que se prontificou a cuidá-la por um tempo, mas o convívio com a Gabi fez com que a nossa voluntária se apaixonasse e por isso não consegue mais entregá-la. É assim mesmo, os vira-latas são assim, IRRESISTÍVEIS quando damos uma chance para ele mostrarem quem são.

COMUNICADO

Domingo a tarde, dia 31/08/08 inexplicavelmente, a Jocélia pensou que fosse só uma indisposição, e quando ela piorou chamou socorro mas não houve tempo de fazer absolutamente nada. Quando a Dóris chegou lá, ela saiu na porta com a Gabi recém morta chorando desesperada! Ninguém soube porque ela se foi, mas estava com a pessoa que amou e cuidou dela até o fim. Não fez como o "dono" que a largou a própria sorte. Vá querida, e perdoe esses humanos...



quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Maylon

Enquanto ela estava alerta, ele permaneceu alí, esperou então que ela relaxasse, adormecesse, e se foi de mansinho, para que ela não assistisse sua partida e sofresse mais ainda por ele ter morrido em seus braços. Ele cuidou dela tanto quanto ela o cuidou...
Á Silvana eu queria dizer que ela fez tudo o que pode e foi além, amou o Maylon como muitas mães às vezes não amam os próprios filhos! Ofereceu dignidade, carinho e atenção extrema.
Cara Silvana sua dedicação não passará jamais despercebida, a sua compaixão foi imensa, e sua atitude de bondade com este pequenno ser que partiu só fará atrair coisas boas e maravilhosas para a sua vida!
Agradecemos imensamente a você por te lutado incansávelmente para salvar a vida do pequeno Maylon.
Obrigada também Dr. Adriano pela dedicação e compreenssão.

sábado, 28 de junho de 2008

Mulata do bosque

No CAPA não havia lugar para ela. Era jovem, mestiça de pastor, bonita.

Escolheu uma rua no bosque para morar, bem em frente a uma mansão, era impossível chegar perto da cerca da casa, ela não permitia.

Acho que ela pensava que aquela era sua casa. Os rottweilers bem cuidados da propriedade, faziam um trabalho ainda melhor com a Mulata dando alerta.

Os dias foram passando, já estava lá por uns dois meses dormindo no mato e ela então foi enfraquecendo, fez cio, não deixava ninguém se aproximar.

A empregada de uma outra casa, compadecida, lhe jogava umas sobras, nem sempre tinha, pois os patrões não faziam comida em casa. As vezes ela trazia, o que repartia dos seus cães. Nos fins de semana ela não trabalhava, então a mulata não recebia nada.

Me pergunto, será que na mansão onde a mulata passava horas a cuidar, não sobrava nada, nem ao menos uma migalha, um restinho de ração dos rotts?

Eu e a Gisele, não aguentamos mais aquela situação. O inverno havia chegado, e a situação só piorava. Resolvemos tomar uma atitude, buscamos o amigo Cassiano para ajudar, nos munimos de coleira, corrente, corda, pano, comida.

Chegando lá avistamos um esqueleto ambulante, de seu nariz escorria muco esverdeado. Não aceitou a comida, mas correu, correu mais do que um galgo, correu mais do que suas forças poderiam suportar, e nós atrás dela, até que caiu de fraqueza!

Levamos até uma excelente clínica, foi feito teste para a detecção de cinomose, o que deu negativo.

Então resolvemos investir: Eu cuidava e a Gi bancava o tratamento, não foi fácil, muita medicação, alimento especial, suplemento vitamínico, antibióticos. Ela se negava a comer, então eu forçava com seringa, um vidro desses de pepino, todinho, 2 vezes por dia.

Sua doença mesmo, foi a indiferença de quem poderia ter feito algo, e a fome, além é claro da erlíquia e da babesia que adquirira naquele mato onde dormia pois foram retirados vários carrapatos aderidos na sua pele.

Recebeu soro na veia, cobertores, carinho e atenção, mas não conseguiu se recuperar.

Levamos ela novamente até a clínica, enquanto sangue era extraído de um cão doador, o coração dela não aguentou!

O veterinário fez tudo o que pôde para trazê-la de volta, mas ela preferiu partir.

Meu coração ficou aos pedaços, dói, a gente chora, mas se recupera, porque sabe que dalí a alguns dias vem outro com problemas, e precisamos ser fortes. Ficou a lembrança, somente as fotos, que eu pretendia fazer um antes/depois, eu a imaginava toda linda, correndo num campo de fazenda, mas infelizmente não deu. Só ficou a saudade da Mulata!


Lana

A cachorrinha das fotos é a Lana, ela é de porte pequeno, mestiça com linguicinha, e será castrada na próxima semana! Ela é jovem, ainda não fez o primeiro cio.

Havia sido adotada, mas como os novos donos agiram por impulso ( já tinham quatro cães em casa) o resultado não podia ser outro, foi devolvida após duas semanas de casa nova.

É um amor e precisa encontrar novos donos! Contatar: 8402 5726.















COMUNICADO

Esssa amadinha desde que foi devolvida começou a entristecer e simplesmente parou de comer... foi feito tudo que se podia, vermífugos, suplemento vitamínico, e no hospital veterinário chegou em choque!! Foi muito triste... e não souberam precisar a causa do óbito, ao que tudo indicava não era nada virótico ou infeccioso!! Parece que ela desistiu de viver pois nunca mais foi alegre depois que a dona a rejeitou!! Agradecimentos sinceros à Dra. Heloisa, pelo carinho e atenção, e também a sua equipe em especial a estagiária Bianca que atenderam a Lana.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Gatinhos Abandonados - por Maria de Lourdes

Data: Quarta-feira, 27 de Junho de 2007, 11:08

GATINHOS ABANDONADOS

Todas as mulheres têm histórias pessoais, cheias de sonho, esperanças, segredos, lágrimas. Histórias incrustadas na alma que se refletem nos olhos.

Que sonhos estariam escondidos por trás daquele olhar azul cristalino? Que esperanças estariam mergulhadas naquele oceano? Segredos? Não aparentavam ter. Ou talvez tivesse e também estariam escondidos naquele lago azul. Desde a primeira vez que a vi, seu olhar me comoveu. Seu sorriso completava o semblante simpático e bondoso. Seu tamanho pequeno era acobertado por aquele sorriso enorme. Seu coração batia com o auxilio de um marca-passos, mas o amor que o preenchia extravasava em seu rosto.

Talvez tenha sido por isso que seu coração precisou de ajuda. Amor demais. Ela amava aqueles gatos (amava também os netos). Amava de uma forma tão intensa que numa época em que vários deles estavam doentes me confessou chorando que a dor que sentia era tão grande em vê-los sofrer que chegara a pensar em comprar veneno e tomar junto com eles.
Alguém pode imaginar isso? Sentir-se impotente diante do sofrimento de tal forma que para acabar com ele é capaz de atitude tão extrema?

Assim era a dona Waleska. Tinha um amor profundo por seus gatos, e por todos aqueles que eram abandonados em seu portão. Muitos deles abandonados por pessoas que jamais voltavam para saber sequer se precisavam de alguma ajuda. E ela, cheia de carinho, os fitava com um olhar profundamente dócil e amoroso, os acolhia, afagava e tornavam-se da família. Havia também aqueles abandonados perto do Grenal que ela vinha alimentar. E parte de sua aposentadoria era gasta com fígado, porque segundo ela - eles gostam tanto de uma comidinha! - mesmo com recomendações de não fazê-lo, ela insistia porque eles comiam melhor.

Antes de conhecê-la pessoalmente, o que ouvia a seu respeito era: gatinho? Leva na aleska. Assim mesmo, minúsculo. A imagem que eu fazia era a de uma mulher jovem, saudável, com recursos financeiros para sustentar tantos quantos lhe fossem enviados. Qual não foi minha surpresa quando um dia chegou para mim pedindo ajuda, aquela senhora pequenina, de olhar profundamente azul e sorriso simpático. Claro que era uma fortaleza, como diz sua filha - por mais que me esforce nunca vou conseguir ter a força e disposição que ela tinha - mas tão frágil, de coração tão fraco.

Eu gostaria de poder negociar com Deus. Não sei se teria essa chance, mas caso a tivesse pediria a ele que não levasse tão cedo as pessoas como a dona Waleska. Não
sei o que poderia oferecer em troca, mas apelaria, usaria de todos os argumentos para convencê-lo de que nossos animais precisam que pessoas como ela não nos deixe tão
cedo.

Em um mês duas pessoas que nos procuraram pedindo ajuda com seus gatos nos abandonaram. É o prenúncio da morte que fazem com que peçam socorro? É o medo de não ter quem olhe por seus animais que os trazem até nós?

Não tenho respostas, creio que jamais as terei. Mas tenho uma certeza - a de que nosso amor e respeito pelos animais nos dão a oportunidade de termos em nossas vidas pessoas como a Waleska, a Maria. Essas pequenas e frágeis criaturas que nos deixam na memória a imagem de mulheres que dedicaram a vida para proteger e amar os animais, mulheres que não pediram ajuda em nenhum momento, a não ser naquele em que a tênue linha que separa a vida da morte estava para romper.

Obrigada Waleska, obrigada Maria, por termos tido o privilégio de convivermos com pessoas com tanto amor pelos animais. Que suas vidas fiquem nas nossas memórias,
que nossas esperanças sejam renovadas em todos os momentos em que nos sentirmos fracas, pelo exemplo que vocês nos deixaram.

Gatinhos Abandonados? Não procurem mais a Waleska.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Dona Maricota e seus amores.

Todos lembram do caso da Dna. Maricota !?

Teve matéria elogiada na TV e nos jornais. Senhora idosa, 84 anos, morava sozinha e tinha em sua pequena casinha mais de 20 gatos.

O CAPA não tinha condições de acolher seus gatinhos, então o Amigo Bicho assumiu o compromisso de castrar e doar seus bichinhos.

Visitas semanais, ração, antipulgas, vermífugos, demais medicações, e aos poucos fomos castrando e doando os amores da vida dela. Meiga e sorridente, sempre nos acolhia com um abraço, chorava cada vez que um ia embora, e nos abraçava mais uma vez!!

Certo dia ela caiu, quebrou uma perna, ficou semanas internada, e no hospital entristeceu, sentia muita falta dos seus mimosos, até que um dia a triste notícia chegou... ela faleceu. Foi tranquila, pois sabia que amparamos todos eles enquanto ela estava internada, e sua família permitiu que alguns permanecessem lá até serem doados... e finalmente doamos todos!

...E nos despedimos da doce Maricota com um texto da Lourdes, que faz todos entenderem essa emoção e que está publicado logo abaixo, e da Diane, que testemunhou toda a energia que havia naquele pequeno lugar.








Adeus Maricota - por Diane

Data: Quarta-feira, 20 de Junho de 2007, 08:21h.

Hoje é um dia muito triste para mim, então resolvi escrever o que estou sentindo, não tenho dom para escrever como a Lourdes, Nem cantar como meu amigo Luis André ou como sensibilizar com as imagens como faz a Roberta, podem achar até piegas, mas eu precisava desabafar. E se alguém achar que ela merece algo melhor, esteja a vontade, encontrei meu jeito. Dona Maricota é o retrato do nosso povo: humilde, sobrevivia com a aposentadoria, pagava aluguel, dependia de outras pessoas para muitas coisas, inclusive do SUS. E o pior: amava animais e tinha vários!

Como é a vida de uma pessoa que além de pobre ama animais? Com certeza é pior, eu vejo quase todo dia no meu portão, Prdi as contas de quantos vem me pedir socorro para seus animais. Ela não pedia nada para ela, só para eles.

Eu a conheci no portão do CAPA implorando ajuda para que a entidade ou alguém ficasse com eles, quem sabe prevendo o que iria acontecer nesse último feriado: ela deu seu último suspiro. Dois dias antes seu gato preferido, o Pompom, começou a ficar muito mal, nem deu tempo de socorrê-lo, assim como ela... se foi!

Talvez para lhe fazer companhia, pois em vida ela optou pela companhia dos felinos e em todos os dias em que passou acamada perguntou por eles.Demorei para comover corações com seu drama, eu sozinha não poderia fazer nada. Finalmente deu-se inicio a uma campanha para "livrar" a Maricota dos gatos, duas vezes por semana eu ia até sua humilde casa, onde era recebida sempre com um abraço apertado e olhinhos cheios de lágrimas. Certa vez lhe levei um xale, mandado por minha mãe, ela se enrolou feliz, e mais que depressa agarrou um mimi para se aquecer com ela.

Ela sofreu um acidente, caiu dentro de um ônibus (nunca mais se recuperou), ela adorava passear! ela foi para o hospital e os gatos todos sozinhos, eram alimentados por mim, eles miavam desesperados em volta da casa, mas não de fome, de saudade! Alimentei, mediquei, amparei mãezinhas, sempre com apoio da turma (Raquel, Bete, Cris, Lourdes, Elisa, Rosa, Daniela).

Aos poucos levamos todos embora, ela nem pode se despedir. Eu me culpo e me arrependo muito por não ter ido vê-la, maldita correria de todos os dias! O presente que lhe comprei de dia das mães, não levei! As fotos dos bichanos, não levei! Então Maricota leva contigo meu carinho e admiração, você teve fé e confiança, e muitos apareceram na tua porta e socorrem quem você mais amava, leva contigo a certeza de que estão todos bem, e amados como você amou. E era isso que eu queria ter dito a ela, eis minha oração.

Obrigada ao pessoal da RBS TV, em especial a Roberta, ao jornal O Nacional, a Rosa do CAPA, ao grupo Amigo Bicho, que alimentou, hospedou e castrou os animais. Peço a todos que reflitam nesse momento, pensem em quantas "Maricotas" tem por aí, quem ficará com seus animais quando partirem? Um centro de zoonoses, um biotério, ou um albergue de verdade? onde nós protetores poderemos ser voluntários e não escravos). Acho que está na hora de nos unirmos com o firme próposito de pressionar o poder público, para que hajam mudanças nas políticas
públicas ( projetos de castração em massa por exemplo) devemos trabalhar pelo fortalecimento de entidades de proteção, o sentimento que nos move é o mesmo, podemos sim, direcioná-lo de maneira eficaz. Pensem!

Um grande abraço a todos!!

Diane.

Maria - por Maria de Lourdes

“Maria, Maria, é um dom, certa magia
Uma força que nos alerta...” Milton Nascimento cantou
e louvou Maria por essa magia, esse dom que acompanha as
pessoas que trazem a sina junto com o nome recebido na pia
batismal. Moacir Scliar tem uma pesquisa interessante
sobre nomes que condicionam a vida das pessoas. Eu, sendo
Maria, me sinto às vezes lisonjeada, às vezes não digna
de ser portadora deste nome.
Digo isto porque além de na nossa cultura, calcada em
paradigmas religiosos, a personagem Maria é o símbolo da
luta, da dor e conquista da liberdade dos laços que nos
unem ao mundo material, é a mãe que chora, sofre e exalta
o filho pregado na cruz. E os exemplos que se seguem de
”Marias” no mundo são inúmeros, recente temos a Lei Maria
da Penha, que proíbe a violência contra as mulheres. Não
que isso fosse permitido, mas foi necessário que uma Maria
ganhasse a batalha e o reconhecimento para que a Lei fosse
sancionada.
E nós, defensores e protetores de animais recebemos em
nossas vidas a presença de uma Maria. Sorridente, vivia em
condições paupérrimas, sem dentes – desnecessários -
porque havia pouco o que comer, sem conforto nenhum – a
geladeira não funcionava, o banheiro também não.

“ De uma gente que ri quando deve chorar...”, mas com a
pequena casa cheia de seres que a amavam. Não
respondiam ao nosso chamado nem quando extremamente
famintos, mas quando a Maria em seu linguajar único os
chamava pelo nome, todos atendiam. E, ao seu redor, comiam e recebiam afagos numa certeza de que eram amados, cena que nem o ser mais insensível deixaria de se comover se presenciasse.
A Maria não queria nada para si, ela tinha força -

“Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria, mistura a dor e a alegria”,

...aquele corpo franzino não sucumbiu até ter a certeza de que seus amados estavam bem. A marca trazida no corpo e a sina no nome, a fez forte, valente, e frágil. Sua fragilidade se
tornava visível quando a preocupação de que seus filhos
não ficariam bem sem ela a fazia desmoronar, e pedir
socorro, e chorar e suplicar para que não deixássemos que
sofressem, que encontrássemos quem os acolhesse e tivessem amor por eles.

“Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida”

A Maria nos deixou. E deixou conosco quatro dos seus
amores que ainda não tem o lar que ela desejou. Seriam
cinco se no mesmo dia em que ela se foi não tivesse levado
consigo um deles, o mais sensível, o que mais a compreendia
e o último que foi resgatado de seu antigo lar. Ele
esperava a volta da Maria dia após dia, de cabeça baixa,
não permitia que nos aproximássemos, até que se
entregou. Entregou-se literalmente e no mesmo dia em que a
Maria
partiu, ele também se foi.

A fé na vida, Maria, você nos deixou, a certeza de que
a marca na pele não é só pelo nome, mas, também por
esse amor incompreendido por nossos animais.
Essa é a nossa marca, “Marias”, o que não podemos deixar
de ter é fé na vida.

Dona Maria, ou Maricota tinha vinte e oito gatos que recolhemos. Ela faleceu na quarta-feira, 06 de junho, no mesmo dia em que o Pompom, um de seus gatos. Ainda falta encontrar lar para quatro dos gatos da Maria.


Maria, Maria – música de Milton Nascimento

terça-feira, 27 de maio de 2008

Belinha

Esta é a Belinha. Seis anos atrás apareceu na Moron com um câncer de mama que arrastava no chão, já bem velhinha. Recolhemos, foi operada, recuperou-se. Foi nossa alegria por 5 anos e meio.

Quando ela ainda enxergava bem, nós a soltávamos para dar uma volta pela redondeza. Era muito esperta e nunca chegou atrasada. O pessoal de uma loja de alimentos para animais no centro já ficavam esperando, pois todo dia ela ia até lá, entrava discretamente, olhava para os lados e pegava um ossinho. Chegava até a porta, colocava-o no tapete, olhava para trás para ver se alguém estava vendo e depois saía em disparada. Chegava sempre com um ossinho que eu pensava que ela ganhava.

Só mais tarde quando não pude mais deixá-la sair os funcionários me contaram suas peripécias. Era a diversão do dia para eles da agropecuária vê-la pegar o osso disfarçadamente e ir embora.

Infelizmente o câncer já havia feito metástase e espalhado por vários órgãos.

Ela teve catarata também e ficou um pouco surda. Enquanto teve qualidade de vida ficou conosco, mas quando entrou em sofrimento optamos pela eutanásia.

A Belinha foi a primeira cachorra que recolhemos e ajudou-nos a criar a Ritinha. Era a líder do pátio até o penúltimo dia de vida: era a primeira que comia, escolhia onde dormir e todas as outras a obedeciam. Ah, ela era muito vaidosa, gostava de ir ao petshop e amava seus topes (que as outras logo arrancavam) e no inverno estava sempre de roupa - essa ninguém ousava tirar.

Foi doloroso despedirmo-nos dela, mas tenho certeza que enquanto viveu conosco foi tratada com dignidade e respeito. Agradecemos a todos que nos ajudaram a fazê-la viver e também aos que nos ajudaram a fazer sua passagem de forma indolor.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ritinha

Esta coisa mais linda, é a Ritinha, a Lourdes recolheu podre, e ficou assim...viveu com eles no apto, mas depois de um tempo começou a convulsionar, 10, 12 crises por noite!! Doses altas de medicação e meses de tratamento lesaram o fígado dela! Optou-se pela eutanásia para aliviar o sofrimento dela !!

Zequinha

O zequinha foi retirado de uns bêbados, que ameaçara a voluntária com faca mas não se intimidou, pegou-o mesmo assim!

Ele tinha tudo, desnutrição, sarna, e derramava piolhos!! Quando estava melhorando, apareceu uma terrível sequela de cinomose, pulou etapas, e ele parou de se alimentar, e começou a definhar, e chorava de dor de cabeça! Optamos pela eutanásia, ele se despediu de mim! Olhou bem nos meus olhos e entrou no carro, nunca mais vi ele! Mas lembro até hoje do olhar de gratidão!! Bye, bye zequinha! Foi um prazer ter cuidado de vc!!